Na correria do dia-a-dia não é muito trivial parar para refletir. Afinal existem centenas de tarefas e pensamentos que ocupam nossa mente:
⁃ Aquele boleto que você precisa pagar
⁃ Levar o cachorro para passear
⁃ Aquele email que você precisa escrever
⁃ Seu aniversário que tá chegando
⁃ A visita ao dentista que você tá devendo
⁃ E a lista só cresce…
No “olho do furacão” é difícil colocar as coisas em perspectiva. E que falta faz esse momento de mudança de perspectiva.
Por exemplo:
Cada um de nós é o centro da própria vida, porém em relação ao mundo nós não somos nada.
Essa reflexão aparece na minha cabeça quando o avião decola e você olha para a janela as coisas ficando cada vez menores. Grandes ruas se tornam pequenos riscos no chão, bairros inteiros ficam do tamanho de cartões de crédito e aí o avião atravessa as nuvens e em um piscar de olhos tudo que você vê é um tapete de nuvens estranhamente harmônico.
Neste momento de reflexão, parece que toda aquela importância que eu dou aos meus problemas e conflitos diminuem. É puramente perspectiva. Afinal, naquela “altura” eu não sou nada, meus problemas também não parecem grandes como antes.
Dissecando este sentimento, fico pensando se grande parte das minhas preocupações, medos e ansiedades.. não são na verdade uma falta deste exercício de humildade.
Humildade no sentido de perceber que meu “graaande” problema do momento não é tão grande assim perante ao mundo.
Além desta perspectiva em relação ao mundo, também existe uma perspectiva perante o tempo. A melhor ilustração disso para mim é essa arte da Liz-and-Mollie:
Tenho tentado usar esta reflexão para ser mais leve, mais agradecido.
E com este sentimento, poder usar MAIS o protagonismo da minha vida para cumprir com as minhas obrigações e perseguir minhas paixões ao invés de perder energia me preocupando ou sofrendo.
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Um pensamento para um outro post:
“Por que precisamos, geralmente, ir para longe para olhar mais profundamente para dentro?”
👆 concorda?
Um comentário em “Que tal não sofrer? Ou sofrer menos.”