Achei incrível ler no último post “Você é bem-sucedido?” as definições de sucesso de algumas pessoas.

Também vi o excelente post da @analizbuiar mostrando que nós temos fases e potencialmente estaremos concentrando nossa energia em diferentes focos ao longo da vida.

Se neste momento, por exemplo, você esta completamente focado no modo sobrevivência: “preciso trabalhar hoje para comprar comida e/ou pagar aluguel”, é muito provável que você não esteja conseguindo pensar em jornada vs destino.

Isto reforça ainda mais a ideia de que a sua vida é única, exclusiva e que esta em constante transformação. Então se a sua própria régua vai mudar (e muito) com o tempo, qual sentido de se medir com a régua de outra pessoa?
A Jessica Bortolato, também falou sobre isso em um post recentemente:
“Seu progresso é seu e para você.”
Isto significa no mínimo 2 coisas:
1. É o seu progresso de hoje vs o seu progresso de ontem.
2. Você é o protagonista da sua jornada. É sua responsabilidade: não é da sua empresa, da sua família, do seu amigo, do seu chefe, …
Essas reflexões me ajudaram muito a entender que a minha jornada foi mudando ao longo da minha vida. Pagar boletos, ser aceito, sentir que eu podia contribuir.. e assim foi indo.
Em um determinado momento, por oportunidade, privilégio, algumas doses de idealismo, resolvi empreender. Quase 3 anos depois com projetos entregues, cursos dados, centenas de “nãos” contornados, foi hora de aceitar que não tinha dado certo.
Foi bastante difícil (em vários sentidos: emocionalmente, profissionalmente, pessoalmente) quando assimilei que a empresa que eu co-fundei não tinha dado certo. Eu “fui forçado” a mudar completamente minha jornada.
Alguns anos depois, em uma jornada diferente, eu enxergo que tenho facilidade em intra-empreender justamente por causa da experiência que tive como empreendedor. Hoje eu consigo enxergar que as minhas jornadas anteriores estão interconectadas e foram a base para a jornada atual.
⚠️ porém, eu só enxerguei esta interconexão depois. Ou seja, eu não posso dizer que tive fiz tudo que fiz de maneira planejada ou premeditada.
Mas então o que me guiou até aqui?
Em parte, foi a frase que minha mãe sempre repetiu exaustivamente para mim: “Se for fazer algo, dê o seu melhor.”
Em parte, foi o esforço que eu fiz para me manter em movimento e não cair da “Bicicleta da Vida”, como eu falei neste outro post 👇
Em parte, com certeza, foi sorte. Acho que tive muita sorte de encontrar ótimas pessoas em várias jornadas que tive. Bons amigos, bons mestres e mentores, entre outros. Sorte também de estar no lugar certo, na hora certa, no momento certo.
E sem tirar o mérito da sorte, acho que sempre tive sede de aprender. E acredito muito que isso me deu mais oportunidades de ter sorte. Inclusive, a Marcele fundadora da Academia de Si, me indicou um livro ótimo sobre o assunto:

Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo
E acaba sendo um assunto mais profundo que merece um palco próprio.
Mas, se eu tivesse que resumir o livro em uma frase seria: O aprendizado esta em todos os lugares, basta ter um olhar mais consciente e intencional para potencializá-lo e colher os vários benefícios dele.
Por fim, posso dizer que sigo navegando a minha jornada. Buscando aprender, ensinar, impactar, sonhar e realizar. Com certeza errando bastante, mas conscientemente tentando acertar e corrigir a rota para evitar pisar muitas vezes no mesmo buraco.
E sobre o foco atual do meu trabalho, eu acredito que esteja pendulando entre a auto-realização & coletivo.
E o que você já sabe da sua busca?
Gostou?
ansiedade aprendizado auto-critica autoconhecimento bard bingai chatbot chatgpt consciência crescimento crise equilibrio fracasso gemini gemini-cli hbr-ideacast ia impostor independencia financeira inteligencia emocional inteligência-artificial investimentos jornada lifelonglearning motivação nlp notebooklm objetivos one-size-fits-all openai perguntas podcast processamento-linguagem-natural produtividade produto-digital proposito propósito reflexão ser feliz soft skill sucesso sucesso-do-cliente ted trabalhar por propósito vulnerabilidade
Um comentário em “Mais jornada, menos destino. Mas.. qual jornada?”