Nas últimas semanas (na grande maioria das vezes) acordei entre 5 e 6h30 por causa do chorinho de um cachorro filhote. Por algumas vezes, sem nem ter acordado direito sai da cama quente e fui abrir a porta do quintal e/ou dar ração ao pequeno Nash.
Além de acordar cedo, ter um cachorro (ainda mais filhote) te impõem uma série de coisas como: varrer / aspirar a casa mais vezes por causa dos pelos, secar xixi, passar produto para não ficar cheiro, catar o cocô, separar tempo para brincar com ele e muito mais coisas que você não faria (só por você, obviamente).
E qual a relação disso com a vida?
Para mim: vontade vs procrastinação. Ter algo ou alguém que exige sua dedicação, remove em grande parte o espaço para “deixar para depois” e nunca fazer. Tipo isso 👇

E parando para refletir um pouco sobre a vida, os compromissos “inegociáveis” me colocaram em movimento e este movimento me fez sentir melhor e consequentemente crescer (mesmo que forçadamente).
Estes compromissos foram (e continuam sendo) diversos, como:
- Escola
- Inclusive, a melhor definição que eu li sobre esta fase é: “a infância é como um rio e a maior parte de nós segue como girinos descendo o curso da água em um grande grupo”. Obs: esta excelente definição esta até graficamente desenhada neste artigo do WaitButWhy.
- Faculdade
- Trabalho
- Casamento
- E a lista continua…
Uma constante na minha lista é a presença de outras pessoas (e agora do Nash também). Algumas vezes meu auto-sabotador me vence (e me leva a procrastinação) quando preciso fazer algo que só depende de mim e com majoritariamente benefício meu.
A situação muda muito de figura quando alguém tem uma expectativa em relação a algo que eu preciso fazer. Funciona muito bem no trabalho, na terapia e também na academia (afinal eu treino com a minha esposa e com personal).
A relação que eu faço disso tudo com andar de bicicleta é:
Você só fica equilibrado se a bicicleta estiver em movimento.
É como se para continuar evoluindo eu precisasse estar em movimento, ou seja, tendo um (ou vários) compromissos.
Ao ter um ritmo, uma rotina – com estes compromissos – é como se eu criasse a condição ideal para ser mais produtivo com as coisas fora da rotina.
Talvez você esteja coçando a cabeça e pensando que isso é meio contra-intuitivo. E realmente é. Talvez a conexão do porque isto funciona é que a medida que você vai realizando coisas, isto alimenta sua cabeça a buscar mais coisas para realizar, afinal, isto trás um sentimento bom.
E olha só o bilhete da sorte que tirei ontem (inevitável não relacionar com o post do trabalho bem feito):

Aqui tem uma cilada importante que eu busco evitar:
“Diante dos vários caminhos que eu posso seguir, será que eu estou seguindo o melhor caminho?”
A reflexão é válida, mas o medo da incerteza não deve me manter paralisado ou enraizado em um local tentando “achar” o melhor hobby, o melhor emprego, o melhor livro, o melhor momento.

Ao escrever isto, eu fiquei muito curioso. Será que só eu sinto e/ou penso assim? Sigo pedalando e descobrindo um pouco mais de mim a cada dia, semana, …

[atualizaçãozinha 2023] A Cris Junqueira, fundadora do Nubank fez uma reflexão muito legal e alinhada com o que eu tentei escrever neste post e no post do “Qual jornada“.
É em no final desse episódio do Primocast, a marcação exata 1:07:46
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Muito bom, morzão! Constância na vida é muito importante s2
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