Este é um conteúdo que eu gostaria de ter feito em forma de vídeo ao invés de post no blog, porém eu sinto que eu ia procrastinar um tanto mais porque ainda não estou com o escritório montado em casa (e eu ainda tenho vergonha de gravar em público).
Ainda sim, vou me esforçar bastante para que a minha escrita se aproxime de alguma forma do que eu gostaria de dizer sobre o assunto.
Eu já me considerava alguém que refletia com frequência, mas depois de me interessar por estoicismo, acho que esta reflexão ganhou um pouco mais de profundidade e consistência.
Eu vou prestar atenção constantemente em mim, inclusive vou colocar cada dia sob analise.
seneca, Filósofo Romano
Na minha cabeça não é difícil concordar que reflexão faz bem e que é interessante fazer com frequência e consistência. E na prática, como exercitar isso?
Com algumas boas perguntas para se fazer com frequência:
- Se eu não precisasse de dinheiro (para viver), o que eu estaria fazendo?
- Esta é uma das perguntas que eu mais me faço e também faço para outras pessoas.
- Para mim não é uma questão de “não trabalhar” ou passar a vida viajando. É algo mais.. profundo. Tipo o conceito ikigai. Enfim, sei que isto dá pano para manga para um post inteiro.
- O que é um dia ideal para mim?
- O que acontece em um dia perfeito para mim? Quem eu encontro? O que acontece? Que horas eu acordo? Por que é me deixa feliz e realizado?
- Baseado no que você vai descobrindo ao ‘montar’ um dia ideal, eu acabo tendo noção se o que eu faço hoje me leva mais próximo disso ou não.
- E além disso, escutei um Shortcast no Blinkist chamado ‘Beyond The ToDo List’. Naquele episódio o entrevistador fala com a autora Brooke McAlary e ela sugere que você consegue inserir coisas que você faria em um dia ideal no seu dia-a-dia comum. Infelizmente o shortcast não esta disponível de maneira gratuita, mas encontrei a versão podcast 🎧 Episódio completo (em inglês)
- Com quem eu passo tempo?
- Eu admiro as que eu convivo? Por quê?
- Tem gente que eu convivo que vai para o lado contrário do que eu busco?
- Para ajudar a responder as últimas duas perguntas, eu comecei pensando nas pessoas ‘bem sucedidas’ que eu conhecia e isto me deu ainda mais pistas do que eu valorizava e porque.
- Isto esta sob o meu controle?
- Este é um dos fundamentos do estoicismo: se preocupar/agir sobre o que você de fato controla e deixar o que você não controla de lado.
- A pergunta é sempre um lembrete da tarefa simples porém difícil de perceber se a situação depende ou não de você.
- Ou seja, não adianta eu ficar bravo porque esta chovendo. Isto eu não controlo. O que eu posso fazer para contornar a situação ou transforma-la a meu favor? Não adianta ficar encarando a chuva.
- Isto realmente importa?
- Quantas vezes eu me preocupei, gastei tempo, esforço e dinheiro com situações e/ou coisas que não importam de fato.
- Inclusive opiniões, discussões, preocupações e mais uma enormidade de coisas na lista.
- Além disso, saber o que realmente importa me ajuda a focar no que importa e me sentir mais próximo dos objetivos com isso.
Se você somar a pergunta 4 & 5, você chega neste diagrama ‘famoso’ na internet:

É neste encontro do que você controla e importa para você, que devemos focar nos esforços.

QUAL SIGNIFICADO DA VIDA?
💭 Esta é uma pergunta comum e ampla. E um famoso sobrevivente do holocausto deixou um pensamento muito importante e que combina com as perguntas que mencionei acima:
As pessoas se perguntam qual seria o sentido da vida, quando na verdade é a vida que nos pergunta qual sentido que nossas ações/decisões trarão para a vida.
Viktor frankl
A primeira vez que li/escutei isso.. fiquei pensando por uns minutos. Se você também sentiu o mesmo impacto, deixo essa trilha sonora para te acompanhar 👇
Acho muito difícil esse tipo de reflexão de forma verdadeira, sem parecer daquelas entrevistas que te param na rua. Ainda mais na correria, no modo automático em que vivemos. Vez ou outra tento fazer este tipo de pergunta, mas paro por não gostar das respostas.
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Não consigo dizer pelas outras pessoas, mas no meu caso exigiu prática. Antes eu só pensava nisso para responder questionários de estágio ou de entrevista mesmo.
E aí realmente parecia muito superficial. E a medida que fui pensando com mais frequência nisso alinhando cada vez mais pequenas ações em uma direção mais alinhada, ganhei um pouco mais de profundidade.
Sobre as respostas.. hmm, acho que é um caminho / construção. Você já tem super claro o que te incomoda?
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